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RESSACA FIRENDS 2014
Não percam! Dias 20 e 21 de dezembro! A Editora Crás estará lá!
Mais informações no site:
http://www.ressacafriends.com.br/
Local:
Universidade Cruzeiro do Sul
Av. Regente Feijó, 1295 - Tatuapé - São Paulo - SP
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
GAMES: Análise - Tales of Hearts R
GAMES
PS Vita
PS Vita
Tales of Hearts R
Produtora: Bandai Namco Games
Ano de lançamento: 2013, 2014
Jogadores: 1
Criada pela Namco (a casa de Tekken e Soul Calibur), a série Tales of é uma das franquias de RPG mais famosas do
Japão, perdendo apenas para o Final Fantasy, Dragon Quest e Kingdom Hearts.
Também é uma das mais famosas da empresa, ao lado de Tekken e Soul Calibur. Apesar
de possuir quase todos os conceitos de um RPG tradicional, a série Tales inova
no seu sistema de combates, na qual o jogador controla diretamente o seu
guerreiro, e este pode sair detonando os inimigos, mais ou menos como num game
do estilo beat’em up (estilo Double Dragon e Streets of Rage).
A série teve seu início em 1995, com Tales of Phantasia,
para o Super NES. O game fez muito sucesso e gerou várias continuações, alguns
bem sucedidos (até mais do que o próprio Phantasia), como os populares Tales of
Symphonia e Tales of the Abyss, mas houve também aqueles que não conseguiram
fazer o mesmo sucesso, como foi no caso dos contestados Tales of Legendia e
Tales of the Tempest.
Tales of Hearts foi o 11º jogo da franquia Tales (depois do
Vesperia e antes de Tales of Graces), e foi lançado para o Nintendo DS
em 2008 (apenas no Japão), e no portátil da Nintendo, o jogo tinha visual e
jogabilidade 2D, no mesmo estilo de Tales of Phantasia.
A história do game gira em torno do jovem Kor Meteor (Shing Meteoryte na versão japonesa), um rapaz que dominou o poder dos
Somas (espécie de arma usada no game, controlada através do espírito do usuário),
e deverá proteger uma misteriosa garota chamada Kohaku Hearts, que está sendo perseguida por uma entidade maligna liderada pela Incarose, uma poderosa feiticeira (não vou contar os motivos desta perseguição, para não gerar
spoilers...). Para isso, Kor deverá contar com ajuda de seus amigos (que vai
conhecendo no decorrer do jogo), inclusive de Hisui, o irmão da Kohaku que a protege a qualquer custo.
Além disso, Kor e seus amigos deverão proteger as pessoas diante
das ameaças dos Xeroms, criaturas com energias negativas que controlam as
mentes das pessoas, fazendo com que elas tenham sentimentos como o ódio e a tristeza.
O game chegou ao PS Vita como um remake, ou seja, o jogo
teve que ser totalmente reformulado. Além disso, foi bem modificado. Esqueça os
gráficos e jogabilidade 2D da versão do Nintendo DS, pois aqui todo o ambiente
é 3D, como no Symphonia e no Abyss. Da versão original restaram apenas a história e os respectivos
personagens.
O grande destaque é o sistema de combates do game. Os
esquemas de combate dessa versão para PS Vita lembram muito Tales of the Abyss. A grande novidade é que
agora é possível fazer combos aéreos à la Marvel VS Capcom e Rival Schools,
deixando os combates ainda mais frenéticos. As arrasadoras técnicas especiais (Mystic Artes)
também estão presentes no game.
O sistema de evolução dos personagens é um pouco diferente
dos outros jogos da série, pois desta vez é o próprio jogador quem deverá
escolher e distribuir os pontos para melhorar o nível de habilidade de cada
personagem.
O visual do game segue o padrão da série e lembra muito
Tales of Graces f (lançado para PS3). Mesmo assim, os gráficos de Tales of
Hearts são bem simples e deixaram um pouco a desejar, sendo um pouco difícil
compará-lo com outros jogos da plataforma, como o Persona 4 Golden, Gravity Rush, Muramasa
Rebirth e Freedom Wars, que possuem gráficos com qualidade bem superior.
No final das contas, a simplicidade dos gráficos acaba sendo
compensada com o carisma dos personagens, todos desenvolvidos pela mangaká
Mutsumi Inomata (de Tales of Destiny e Tales of Graces, e responsável pelo
design da personagem Milla Maxwell em Tales of Xillia).
As músicas seguem o padrão da série, ou seja, são boas, mas
não tem nada de especial. Desta vez a Namco resolveu preservar
as vozes originais japonesas, acompanhadas com legendas em inglês, sendo ideal
para quem curte animes e tem uma opinião mais conservadora em relação à
dublagem dos personagens.
A história é simples, com alguns clichês (é praticamente
impossível encontrar algum game que não tenha algum tipo de clichê na
história...), mas é bem divertida. Um detalhe que incomoda um pouco são os encontros randômicos
dos inimigos durante a exploração das fases. Infelizmente não é possível driblar
os inimigos para evitar os combates.
Mesmo perdendo para Tales of Symphonia (o
melhor jogo da série, na minha opinião), Tales of the Abyss (o segundo melhor!)
e Tales of Xillia (o terceiro, que completa o pódio...), Tales of Hearts R traz
algumas inovações e é uma boa opção para quem que é fã da série (ou de RPGs
japoneses), conseguindo a quarta colocação dentro da série, o que não é nada
mal.
Prós:
- a boa jogabilidade;
- personagens carismáticos;
- enredo simples e divertido;
- sistema de combates, agora com combos aéreos;
- textos em inglês com dublagem original japonesa;
Contras:
- os gráficos deixaram um pouco a desejar...
- os encontros randômicos dos inimigos;
- muitas diferenças em relação à versão original do Nintendo DS;
GAMES: Análise - Muramasa Rebirth
GAMES
Produtora: Marvelous/ AKSYS Games
Ano de lançamento: 2013
Jogadores: 1
Baseado em diversas lendas do folclore japonês, Muramasa Rebirth
narra a história de Kisuke, um ninja fugitivo que busca recuperar suas memórias perdidas, e Momohime, uma princesa possuída por um espírito maligno. O jogo se passa durante a era
Genroku, na época do shogun Tokugawa Tsunayoshi, e no decorrer do jogo o jogador terá
que explorar por toda a ilha Honshu, a principal do Japão, em busca da verdade e da poderosa espada Oboro Muramasa. Para isso, o jogador terá que optar em acompanhar o Kisuke ou a Momohime para iniciar a aventura.
O game é uma adaptação de Muramasa: The Demon Blade, lançado
para o Wii em 2009, com o visual remasterizado e adaptado para visual
panorâmico (16:9). Além disso, os textos foram revisados, e a versão para PS
Vita conta com alguns conteúdos extras.
O grande destaque
fica para o visual do game, em um dos jogos 2D mais bonitos já lançados
recentemente. Com gráficos coloridos e um visual de bom gosto, não é difícil
ficar encantado com o game. E a animação
é bem fluente, sem apresentar nenhum problema de slowdown, nem mesmo quando a
tela enche de inimigos.
Além disso, o visual cômico no estilo mangá (principalmente
nos personagens centrais) deixou o jogo muito divertido. As músicas também são muito bem trabalhadas, e conseguem
transmitir bem o clima do Japão medieval. Capricho incontestável da produtora Vanillaware, responsável
pelo desenvolvimento do game.
O nível de dificuldade é moderada, e vai aumentando no decorrer da história de cada um. Atenção para as enigmáticas Evil Caves (cavernas malígnas), onde o nível de dificuldade é elevado!
Além da história principal, o jogo oferece histórias
paralelas (Genroku Legends), com 4 personagens, que podem ser adquiridos
separadamente na loja da PS Store. Mas o nível de dificuldade das partidas com os personagens do Genroku Legends são bem maiores que as de Kisuke e Momohime.
Prós:
- gráficos coloridos, detalhados e divertidos;
- a trilha sonora;
- os personagens super carismáticos;
- animação bem fluente;
Contras:
- a necessidade de comprar os personagens das histórias paralelas na PSN;
- leva um tempo para acostumar com o esquema das trocas de espadas;
- não há opções para o uso da tela de toque (touch screen);
Nota: 9,0 - excelente
ALGUMAS DICAS:
ALGUMAS DICAS:
- para quem está iniciando o jogo, é recomendável começar pelas aventuras de Momohime e de Kisuke, pois as jogadas dos personagens de Genroku Legends são muito mais difíceis;
- quando a barra da sua espada estiver baixa, troque de espada para que a principal se recupere rapidamente, pois se for quebrada, levará muito tempo para esta se regenerar;
- procure não evitar muito os combates, pois eles são importantes para elevar o nível (level) do personagem, e melhorar as condições para encarar os chefes;
- é muito importante saber explorar a tela de menu, pois nela você poderá equipar os personagens e desbloquear novas habilidades e novas espadas mais poderosas;
- só entre nas Evil Caves se o personagem estiver no nível (level) recomendado na tela;
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
GAMES: Análise - Street Fighter X Tekken
GAMES
Análise: Street Fighter X Tekken
PS3 X360
PSV
Fabricante: Capcom e Dimps
Ano de lançamento: 2012
Mídia: Bluray (PS3), DVD (X360), Cartão PS Vita (PSV) ou mídia digital
Jogadores: 1 ou 2 (online e offline)
Versão original (PS3 e
X360)
Street Fighter X Tekken foi lançado em
março de 2012 para PS3 e X360. Como o próprio título sugere, é o mais recente
crossover da Capcom (em parceria com a Namco), que tem personagens das séries
Street Fighter e Tekken. O jogo segue o estilo de Street Fighter IV,
principalmente nos gráficos e na jogabilidade 2D, misturado com o sistema de
duplas (estilo TAG, com troca de personagens) de Tekken Tag Tournament.
Do lado do Street Fighter estão presentes: Ryu, Ken, Guile, Abel, Chun-li,
Cammy, Sagat, Dhalsim, Poison, Hugo, Ibuki, Rolento, Zangief, Rufus, Balrog,
Vega, Juri, M. Bison e Akuma (Gouki); do lado do Tekken: Kazuya, Nina, King,
Marduk, Bob, Julia, Hwoarang, Steve, Yoshimitsu, Raven, Kuma, Heihachi, Lili,
Asuka, Law, Paul, Xiaoyu, Jin e Ogre.
Na versão para Playstation 3 estão disponíveis personagens convidados como o
Cole, da série Infamous (da Sony), os mascotes da Sony Toro e Kuro, o Pac-man
(da Namco) e o Mega Man (da Capcom; versão do personagem das capas americanas).
O game se destaca pela jogabilidade simples, pelo visual (que lembra
muito Street Fighter IV), e pelo elenco bem escolhido por parte de ambas as
franquias, com personagens clássicos e bem carismáticos. A seleção só foi um
pouco duvidosa em relação aos personagens convidados. Mas o potencial do elenco só foi um
pouco prejudicado por causa da falta de equilíbrio entre os personagens, fator que pode
desanimar alguns jogadores.
O ponto fraco de Street Fighter X Tekken é
a trilha sonora, pois algumas músicas são razoáveis e outras são bem fraquinhas.
Infelizmente não dá para comparar as músicas deste jogo com as de outros jogos
clássicos como Street Fighter II e os jogos das séries Street Fighter Alpha e
Tekken, que tinham músicas icônicas e bem empolgantes.
Outro detalhe questionável é o burocrático sistema de
jóias (gems), que pode ser configurado para cada lutador, e cada jóia (gem) pode
oferecer determinada vantagem ao seu lutador, como aumentar o poder de defesa,
o poder de ataque ou até mesmo simplificar os comandos dos golpes. Isso
desequilibra as partidas, favorecendo aqueles que vivem comprando os pacotes de
jóias do game (disponíveis na PSN e na Xbox Live) para usá-las para trapacear, prejudicando bastante os jogadores que procuram lutar de forma mais honesta. Este detalhe pesou bastante contra o game.
Apesar de ter sido considerado um bom título
por boa parte dos fãs, houve muitas controvérsias, principalmente em relação
aos conteúdos pagos que são vendidos por download pela PSN/ XBOX Live como os
pacotes de roupas, as jóias (gems) e os 12 personagens novos.
Versão PS Vita (PSV)
A versão
para PS Vita de Street Fighter X Tekken foi lançada em outubro de 2012, 7 meses
depois das versões PS3 e XBOX 360. A grande vantagem desta versão é que ele já
começa com o elenco completo, ou seja, você já começa com todos os 55 lutadores
(os 38 lutadores clássicos das versões PS3/X360, os 5 exclusivos da versão PS3,
e os "polêmicos" 12 lutadores novos), sem precisar comprar nenhum
pacote.
Os 12 personagens novos são: Sakura, Blanka, Guy, Cody, Dudley e Elena, da
galera do Street Fighter, e Alisa, Lars, Jack-X, Lei, Christie e Bryan, da
galera do Tekken.
Os pacotes de roupas e as jóias continuam sendo pagos, mas quem já comprou no
PS3 pode transferí-los para o PS Vita, ou vice-versa.
O visual foi um pouco simplificado, mas continua com o mesmo charme dos
consoles, pois os rostos expressivos (e cômicos) foram bem preservados, o
visual é bem colorido (tem até o divertido modo para colorir os personagens), e
a animação é fluente, rodando a 60fps. Isso sem contar que os cenários de fundo
são animados.
Este jogo aproveita os recursos da tela de toque do PS Vita com muito mais
frequência que no Ultimate Marvel VS Capcom 3, pois além de facilitar a
aplicação de Super Combos, é possível usar a tela de toque para navegar nas
telas de menu e até na seleção de lutadores, recurso que não era possível no
UMVC3.
Outra novidade é o recurso do Cross-play, que permite que usuários do PS Vita
possam duelar contra os usuários do Playstation 3.
O único problema desta versão são os loadings, que são um pouco mais demorados
do que nos consoles. Vale considerar também os problemas vistos na versão PS3 e XBOX 360, como o sistema de jóias. De resto, por bem ou por mal, é o mesmo jogo visto no PS3
e XBOX 360, sendo uma boa opção para o PS Vita.
E para finalizar, já está disponível a
atualização 2013 do game (para todas as versões), que altera um pouco o
equilíbrio entre os personagens (ainda não resolve totalmente o problema...) e corrige alguns bugs.
Prós:
- o visual;
- boa seleção de lutadores das duas franquias;
- jogabilidade simples;
- elenco completo (PS Vita);
Contras:
- o balanceamento entre os personagens;
- trilha sonora sem inspiração;
- o burocrático sistema de jóias (gems);
- a necessidade de comprar o pacote dos 12 personagens novos para ter o elenco completo (PS3 e X360);
- loadings um pouco demorados (PS Vita);
Nota:
PS3: 7,5 - bom
X360: 7,5 - bom
PSV: 7,5 - bom
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