sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

GAMES: Análise - Resident Evil Revelations 2



GAMES

RESIDENT EVIL REVELATIONS 2





Produtora: Capcom
Ano de lançamento: 2015
Plataforma: Playstation 3, Playstation 4, XBOX 360, XBOX One, PC e PS Vita
Gênero:Terror/ Ação
Idioma: opções para vários idiomas, incluindo o português
Mídia: Blu-Ray (PS3/PS4/X1), DVD (X360/PC), cartão PS Vita (PSV) e mídia digital (PSN e XBOX Live)   
Jogadores: 1 ou 2   



O game

    Com o sucesso do ótimo Resident Evil Revelations, lançado em 2012 para o Nintendo 3DS, a Capcom resolveu dar continuidade à esta série paralela, desta vez lançando para os atuais consoles da Sony e da Microsoft, PC e também para o portátil PS Vita.
    A aventura é protagonizada por Claire Redfield (de Resident Evil 2), e começa quando a sede de sua ONG, Terra Save, é atacada por um grupo desconhecido. Claire é sequestrada e levada a uma ilha deserta, junto com seus companheiros, entre eles, Moira Burton, filha de Barry Burton, que auxilia Claire para saírem do local com vida e descobrirem o mistério por trás de toda aquela situação. Seis meses depois, Barry Burton, ao saber do desaparecimento de Moira, parte em busca da filha, e durante sua jornada, encontra uma misteriosa garota chamada Natalia Korda. 
     Nesta matéria serão avaliadas as duas versões deste game: a versão dos consoles e a versão portátil.



1)        A Versão para consoles


PS3 PS4 X1 X360 PC










    Resident Evil Revelations 2 (Bio Hazard Revelations 2 no Japão) chegou primeiro para os consoles Playstation 3, Playstation 4, XBOX 360 e XBOX One, e PC, sendo inicialmente lançado em episódios separadamente, adotando o mesmo esquema feito nos jogos da série Walking Dead. O modo principal do game foi dividido em 4 episódios: Penal Colony (Colônia Penal), Contemplation (Contemplação), Judgement (Julgamento) e Metamorphosis (Metamorfose). Há 2 episódios extras, The Struggle (Conflito) e Little Miss (Mocinha), que são adquiridos através de DLCs pagos ou pacotes especiais do game. O game foi lançado em pacotes completos em mídia física assim quando disponibilizaram todos os episódios. 
    A novidade é a opção de 2 jogadores para a campanha principal, funcionando com tela dividida. Nesta caso, o jogador 1 assume o papel do(a) personagem principal (Claire ou Barry) e o jogador 2 assume a personagem secundária (Moira ou Natalia), que serve como assistente.  
    Além do modo principal, há o Raid mode (Modo de Raide), que é dividido por missões com o objetivo de eliminar a horda de inimigos, proteger o alvo ou alcançar o local indicado no tempo determinado. Alguns conceitos são bem diferentes da campanha principal, e é importante saber customizar as armas. Neste modo, você pode escolher entre vários personagens que apareceram neste e em outros jogos da série.
    O esquema do jogo e a jogabilidade lembram mais RE4 do que o Revelations anterior, sendo mais focado na ação do que nos enigmas, ideal para quem curtiu os últimos jogos da série. A animação é bem fluente nas versões dos consoles, especialmente nas versões do PS4 e do XBOX One.
    Os gráficos ficaram um pouco mais simples que os de Resident Evil 5 e 6, mas seguem o mesmo padrão, ainda sendo rico em detalhes nos cenários e nos personagens. As músicas conseguem passar o clima sombrio da série, mas ainda estão longe de serem memoráveis.  



Evil is Watching



    A impressão é que o game foi feito para atender os padrões do Playstation 3 e XBOX 360, onde os gráficos e os sons podem ser considerados como um dos melhores para estes consoles, mas talvez o mesmo não seja dito no PS4 e no Xbox One, onde há muitos jogos com qualidade gráfica bem superior, como o Bloodborne e Rise of the Tomb Raider. 
    Resident Evil Revelations 2 é um jogo que vale mais pela diversão que proporciona do que pela qualidade técnica. Mesmo com seus altos e baixos, este Resident Evil pode não ser tão bom quanto os excelentes Resident Evil HD Remaster, Resident Evil 4 e Resident Evil 0, mas este Revelations 2 também é um jogo da série que vale a pena para quem é fã.
    Com muito conteúdo e vários modos de jogo com desafios variados, e o prazer de reencontrar personagens clássicos e de enfrentar novamente os clássicos zumbis, o game oferece muita diversão e satisfação para os fãs da série, e lógico, muitos sustos. Sendo assim, é só ligar o videogame, apagar as luzes do quarto e curtir mais este grande survival horror da Capcom.




Avaliação  (versões PS3 PS4 X1 X360 PC)


PRÓS

  • o retorno de personagens clássicos (como a Claire e o Barry) e dos icônicos zumbis;
  • o esquema de episódios como no primeiro Revelations;
  • o divertido modo Raid, que inclui os personagens do primeiro Revelations e de outros jogos da série, com grande variedade de missões e modos multiplayer (on-line);
  • os gráficos (para os padrões do PS3 e do X360);
  • textos em português;



CONTRAS

  • não há grandes melhorias nos gráficos das versões PS4 e XBOX One;
  • quantidade de quebra cabeças (puzzles) reduzidos em comparação ao game anterior;
  • para ter o conteúdo completo (como o Wesker e o Hunk para o modo Raid, e os trajes extras) é necessário gastar dinheiro real na PSN/XBOX Live;



Nota – 8,2 – ótimo












2)         A Versão portátil

PSV





    Depois de muito tempo à espera por um jogo da franquia Resident Evil no PS Vita, a Capcom, em parceira com a Sony e com a Frima Studio, finalmente trazem a famosa série de survival horror para o portátil da Sony. Mas será mesmo que essa espera valeu a pena?
    A versão PS Vita de Resident Evil Revelations 2 traz todo o conteúdo das versões para os consoles, como o modo Raid com todos os personagens (incluindo o Wesker e o Hunk, que eram DLCs pagos nas versões dos consoles), os episódios extras e a 9ª fase do modo Raid sem custo adicional.
     Esta versão foi lançada aqui no ocidente apenas em formato digital (vendido por download pela PSN). O game em formato físico foi lançado apenas na Ásia, onde tanto o game como os extras foram incluídos no cartão do jogo (e as atualizações são compatíveis). 
    O conteúdo foi mantido, e a jogabilidade foi bem adaptada para o portátil, podendo utilizar os controles tradicionais e o giroscópio (opcional) para auxiliar no controle da mira. A tela de toque é bem útil, pois ela serve para usar ervas, agachar, ligar a lanterna e utilizar a arma secundária. Jogando no Playstation TV, a configuração muda um pouco, com o uso dos botões R2 e L2 no lugar da tela de toque.
    O modo cooperativo para a campanha principal das versões dos consoles (que tinha tela dividida) foi excluída, mas em compensação esta versão traz a opção para jogar o modo Raid multiplayer via AdHoc, sem necessidade de utilizar a Internet.
    No entanto, há alguns problemas nesta adaptação, sendo os carregamentos como os grandes vilões do jogo, sendo necessário aguardar entre 40 a 50 segundos. Só para ter uma idéia, os loadings deste game são bem mais demorados do que os carregamentos de Resident Evil Outbreak no PS2.
    Os gráficos ficaram inferiores em comparação à versão dos consoles. Muitos detalhes dos cenários foram perdidos (principalmente em ambientes externos) e com alguns serrilhados na tela. Felizmente, o visual dos personagens sofreu perdas bem menores. Mas no geral, o visual não ficou totalmente arruinado, e são até “aceitáveis”.  Sobre a qualidade do som, esta sim ficou comprometida, com vozes abafadas, e a sensação de que as vozes ficaram com volume mais baixo do que as músicas.
    Outro problema notável é a falta de estabilidade da taxa de quadros de animação (frame rate). Os problemas dos frames são meio constantes, e essa situação piora quando a energia do jogador está no vermelho ou quando a tela fica suja (pela gosma que alguns inimigos atiram no jogador).  
    Na época do lançamento do jogo (em agosto/2015), o game chegou com alguns bugs bem graves, como travamentos em algumas missões no modo Raid e a possibilidade do personagem ser atacado durante os loadings, mas estes problemas já foram corrigidos a partir da atualização 1.03. Sendo assim, não esqueça de baixar as atualizações, pois é através delas que os bugs e outros problemas estão sendo corrigidos.



True or False...



    Mesmo que queira evitar comparações com a versão dos consoles e com o primeiro Resident Evil Revelations (do Nintendo 3DS), esta versão de Resident Evil Revelations 2 perde também para outros jogos do próprio PS Vita como o Uncharted: Golden Abyss, Killzone Mercenary, Freedom Wars, God Eater 2, Muramasa Rebirth e Toukiden Kiwami.
    Será que vale a pena? A resposta seria: talvez. Se você já tem a versão dos consoles, não é obrigatório, ainda mais que esta versão não possui nenhuma opção de cross-save. Se você tiver apenas o PS Vita e é fã de Resident Evil, vale a pena. Mas se você for um jogador exigente, é melhor pensar bem antes de comprá-lo e ver se não tem uma outra alternativa.  
    Com tantas virtudes e os problemas, fica a sensação de satisfação e decepção ao mesmo tempo. A satisfação de jogar com seus personagens favoritos contra as icônicas criaturas da série e curtir uma boa jogabilidade, mas a decepção pelos problemas de animação, com bugs e loadings muito demorados. Em poucas palavras, esta versão de Resident Evil Revelations 2 é bem divertida, mas malfeita. No geral, é um game aprovado com ressalvas.
   


Avaliação  (versão PSV)


PRÓS

  • contém todos os personagens e fases, incluindo o modo Raid;
  • episódios extras (Struggle e Little Miss), personagens e roupas especiais gratuítos;
  • textos em português;
  • a tela de toque indispensável;
  • opção para jogar o modo Raid sem necessidade de Internet;
  • a jogabilidade, com a opção para usar o giroscópio (opcional);


CONTRAS

  • os carregamentos (loadings) exageradamente demorados;
  • esta versão do game é tecnicamente inferior em comparação com a versão dos consoles;
  • problemas sérios de estabilidade nas animações, com muitos slowdowns;
  • ausência das opções para cross-save entre as versões PS3 e PS4;


Nota – 6,9 – aceitável (aprovado com ressalvas...)














ALGUMAS DICAS (para todas as versões):


No modo principal:


  • certos inimigos exigem estratégias diferentes para serem derrotados, como os Revenants, por exemplo; e quando o inimigo estiver distraído, use o ataque furtivo para economizar munição;
  • fique atento quando a imagem ficar meio distorcida, pois nessa hora você pode se deparar com os Glasps (Garretérea), que são os insetos invisíveis do jogo. Se eles te pegarem, a morte é instantânea. Jogando com Barry, fique atento com os avisos da Natália para tentar acertar a criatura, e jogando com a Claire, você pode usar a garrafa de fumaça para visualizá-la;
  • para derrotar Neil, o chefe da 3ª fase (com a Claire), faça ele explodir um caixote de explosivos e o atraia para o fogo. Quando ele gritar de dor (por causa das queimaduras), corra atrás dele e acerte no ponto fraco, que está no ferimento aberto. Procure usar armas poderosas, como a Magnum ou a Chicago Typewriter. Repita a operação até derrotá-lo. Vale lembrar que os explosivos deixam itens e a lanterna de Moira pode ajudar a queimar o corpo de Neil.
  • a decisão após a batalha contra Neil também pode decidir o final do game. Se quiser ver o final verdadeiro, passe o controle para a Moira e deixe ela usar a arma para matar Neil. Para ver o final ruim, deixe que a Claire mesma faça o serviço. O resultado desta decisão aparecerá depois da luta contra a vilã Alex Wesker.
  • para derrotar a Alex Wesker na 4ª fase de Barry, procure acertá-la no ponto fraco, desviando de seus ataques, principalmente das gosmas que ela atira. Quando ela se esconder nos dutos, fique atento que ela pode atirar resíduos de lixo tóxico. Algumas das boas oportunidades para acertá-la é quando ela tenta sair dos dutos e quando tenta se aproximar de Natália. Use a Magnum para os combates em solo e algum rifle sniper para acertá-la nos dutos. Se escolher o final verdadeiro, terá que enfrentá-la mais uma vez, mas agora a Claire terá que dar cobertura para Barry no helicóptero. É só caprichar na pontaria, e depois você poderá usar o lança mísseis para derrotá-la definitivamente.



No modo Raid:

  • na hora de escolher a missão fique atento com o nível recomendado;
  • os medalhões de conclusão são importantes para desbloquear personagens. Para conseguí-los, você deverá terminar a missão exatamente no nível recomendado (se o personagem estiver acima do nível, aperte no PS3/PS4/PSV, ou X no X360/X1, para ajustar para o nível recomendado pela missão), sem usar nenhuma erva, e deverá eliminar todos os inimigos da fase;
  • a medida que for evoluindo, você deverá trocar as armas constantemente, de acordo com o nível do personagem, e além disso é muito importante saber equipar as peças de suas armas;
  • tome muito cuidado com os inimigos "elite", pois eles estão equipados com habilidades extras, como o poder de choque ou de congelamento, por exemplo. Contra aqueles que estão equipados com escudos, derrube-os com garrafas explosivas e ataque-os quando estiverem no chão, ou tente pegá-los de costas, onde a barreira não protege; 


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

EDITORA CRÁS: Justice Blades: Os Gladiadores do deserto

EDITORA CRÁS






Justice Blades: Gladiadores do deserto - edição definitiva

     A versão definitiva de “Justice Blades: Gladiadores do deserto” já está disponível!


     Imagine viver em um universo caótico. Em um mundo esquecido pelos governantes, sem água, sem leis, dominado por bandidos. Sem justiça.
     “Justice Blades: Gladiadores do Deserto” é uma história de ação e aventura, que tem como protagonista um jovem, Toshiro, que busca liberdade e melhores condições para seu povo. Toshiro encontra Vanny, uma garota que carrega nos braços uma misteriosa espada, a Justice Blade, um poderoso artefato que está sendo procurando pelos opressores governantes do Universo.
     Toshiro se vê inexplicavelmente no meio de uma trama, com a missão de proteger Vanny e a Justice Blade, enquanto se torna a centelha de luz que o universo tanto precisava. A centelha da Justiça.

Tema: Ação.


  • compilação dos 4 capítulos do arco "Gladiadores do deserto", com mais de 200 páginas de pura ação, com páginas inéditas; 
  • gênero: ação e aventura (estilo mangá shonen);
  • seção de extras, com informações dos personagens e muito mais;
  • marcador de páginas e card exclusivo; 

Já disponível no site da Editora Crás
www.editoracras.com.br










 

Fan art nº 02 - Milla Maxwell (Tales of Xillia)

ARTE/ TRABALHOS PESSOAIS




     Segundo Fan Art, desta vez da personagem Milla Maxwell, do game Tales of Xillia, da Namco (a mesma de Tekken e Soul Calibur).
     Esta personagem foi originalmente desenvolvida pela mangaká Mutsumi Inomata, e é a minha personagem favorita entre todas as personagens femininas da série "Tales of ..." (que teve seu início em Tales of Phantasia, mas fez sucesso com Tales of Symphonia, Tales of the Abyss e Tales of Xillia).
   Esta ilustração está na seção dos Fan arts e na minha galeria no Deviant Art: http://robertokohama.deviantart.com/


Link da ilustração (deviantart): http://robertokohama.deviantart.com/art/Milla-Maxwell-Tales-of-Xillia-579387783







Fan art nº 01 - Boba Fett (Star Wars)

ARTE/ TRABALHOS PESSOAIS



     Meu primeiro Fan Art, do personagem Boba Fett, de Star Wars (Guerra nas Estrelas), um dos vilões preferidos dos fãs. Esta ilustração também abre uma nova seção, a dos Fan arts.
  Esta ilustração também está na minha galeria no Deviant Art: http://robertokohama.deviantart.com/