segunda-feira, 13 de julho de 2015

EVENTOS JULHO/2015


EVENTOS



EDITORA CRÁS



EDITORA CRÁS NA FEST COMIX E NO FESTIVAL DO JAPÃO (2015)


Neste mês de julho a Editora crás estará presente em 2 eventos, na Fest Comix e no Festival do Japão

Thiago Spyked e sua turma estarão à sua espera!


Mais informações sobre os eventos nos sites:

21ª FEST COMIX (2015) - 17 a 19/07
http://festcomix.com.br/

18º FESTIVAL DO JAPÃO (2015) - 24 a 26/07
http://www.festivaldojapao.com/tema-2015/


Site da Editora Crás:

EDITORA CRÁS:
http://www.editoracras.com.br/


segunda-feira, 6 de julho de 2015

Novas ilustrações (07/2015)


ARTE/ TRABALHOS PESSOAIS


Novas ilustrações




Depois de muito tempo, estou postando 2 novas ilustrações, na seção de ilustrações. 
As Ilustrações estão disponíveis na minha galeria no Deviant Art:

quinta-feira, 2 de julho de 2015

GAMES: Análise - Freedom Wars

GAMES

PS VITA


FREEDOM WARS




Produtora: Sony Computer Entertainment e Dimps
Ano de lançamento: 2014
Plataforma: PS Vita
Gênero: Ação/RPG
Idioma: textos e legendas em inglês + dublagens das vozes em japonês
Mídia: cartão PS Vita e mídia digital (PSN) 

Jogadores: 1 a 8 (online) 





      Enquanto o PS Vita não recebe nenhum jogo da série Monster Hunter (Monster Hunter Frontier G não conta...), o portátil recebeu vários jogos similares, como o Soul Sacrifice, o Toukiden e o God Eater 2. E em 2014 chegou mais um concorrente: Freedom Wars, produzido pela Sony, com parceria da Dimps (que colaborou com a Capcom para a produção de Street Fighter IV e Street Fighter X Tekken) e da Shift (que fez parceria com a Namco para a produção de God Eater 2).
      Diferente dos outros jogos do gênero, este game não se passa em épocas medievais, mas sim, num futuro pós-apocalíptico. A história se passa no ano 102014, num mundo devastado pela poluição e com a escassez dos recursos naturais. No meio dessa situação, as cidades do mundo entram em conflito, e se dividem em comunidades denominadas Panopticons, para lutarem pela própria sobrevivência e pela preservação desses recursos tão raros.
     O(a) seu/sua personagem, denominado “sinner” (pecador), nasce dentro de uma dessas comunidades (determinada pelo jogador), e já cumpre uma sentença dentro da base de sua Panopticon, que funciona como uma penitenciária. Seu objetivo principal é reduzir essa sentença cumprindo as tarefas que são designadas para você e sua equipe, até conseguir zerar a sentença e conquistar a liberdade.  
     Mas lembre-se que dentro das Panopticons haverão muitas regras a serem respeitadas, obrigando o jogador a utilizar seus pontos constantemente para adquirir novas licenças, através da opção "claim entitlements" (reivindicar direitos). E se violar alguma regra (caso não adquira a licença), seu personagem será punido com o aumento da sentença. 
      O game tem a opção para equipar e customizar seus itens e armamentos, para deixá-los mais poderosos e eficientes contra os inimigos. E oferece uma grande variedade de armamentos, incluindo uma metralhadora que lembra aquela do Exterminador do Futuro.
      Cada personagem (sinner) é acompanhado de um accessory, uma espécie de androide que serve para ajudá-lo durante as missões, mas também está presente para vigiá-lo(a). Além disso, você terá que interagir com outros sinners para formar sua equipe e concluir as missões.
      No início, o game segue uma história, em 7 etapas, com tarefas bem variadas, como eliminar os Abductors (enormes criaturas mecânicas), resgatar cidadãos, enfrentar membros de outras Panopticons e passar por missões furtivas a la Metal Gear.  E no final de cada fase terá que encarar pelo menos um chefe.
      As batalhas contra os Abductors exigem um pouco de paciência, pois as suas barras de energia são enormes. Dependendo do tipo de Abductor, você terá que elaborar estratégias diferentes, e muitas vezes terá que enfrentar vários deles ao mesmo tempo. Mas se conseguir transformá-lo(s) em sucata, você poderá extrair as peças para customizar suas armas.
     Outro equipamento usado pelo(a) personagem é um acessório chamado Thorn (espinho), que funciona como um gancho que serve para alcançar lugares mais altos, mais ou menos como em Bionic Commando, e também pode ser útil contra os Abductors, possibilitando novas estratégias de combate. Há três tipos de thorns com propriedades diferentes: uma que serve para criar armadilhas, uma para gerar um campo de cura e outra para criar barreiras. 




     O modo de customização é bem complexo, e você pode personalizar o(a) personagem com variados tipos de cabelos, rostos, dublagens da voz (em japonês), acessórios e até colar adesivos, podendo criar desde um cara estiloso ou até mesmo uma garota bem “engraçadinha”. Ao cumprir cada fase, você receberá a opção para destravar novas roupas e acessórios. Só para ter uma ideia, tem jogadores na Internet que usaram essas ferramentas de customização para criarem suas versões do Super Mário, do Ash (Pokémon), da Samus (Metroid) e até mesmo do Coronel Sanders (o fundador do KFC), assim como aconteceu em Soul Calibur III no Playstation 2. Sendo assim, é só usar a sua criatividade, e divirta-se criando o Rap Sheet (ficha criminal) de seu/sua personagem.
      O grande destaque do game são os gráficos, principalmente pelo design dos personagens no estilo anime, que ficaram bem coloridos e divertidos, lembrando muito o estilo de God Eater 2 (seria bom se Tales of Hearts R tivesse um gráfico assim...), e os cenários também foram bem trabalhados, dando o clima de uma guerra futurista. O som se destaca mais pela dublagem dos personagens do que pela trilha sonora, pois as músicas são boas, mas não tem nada de especial.
      A jogabilidade segue alguns conceitos básicos de Monster Hunter, mas mescla com alguns elementos de jogos como Metal Gear e Parasite Eve 3rd Birthday, principalmente pelo fato dos personagens utilizarem armamentos militares durante os combates. Alguns jogadores podem ficar um pouco incomodados com a câmera, mas esta pode ser controlada usando o segundo direcional analógico.
      O grande problema do game é o nível de dificuldade muito elevado, principalmente depois da 5ª fase, onde realmente começa a ficar bem complicado. Quem passou (ou ainda está tentando passar) da 7ª fase sabe muito bem do tamanho do problema. E para piorar, os(as) accessories não ajudam muito durante os combates e caem nas emboscadas dos inimigos com muita facilidade. 
     Para encerrar, o game também conta com o modo multiplayer local (Ad Hoc) ou On-line, com a possibilidade de recrutar até 4 jogadores para a missão no modo cooperativo, facilitando um pouco o trabalho e deixando a brincadeira mais divertida. Há também um modo de duelo (Versus), que aceita até 8 jogadores, numa batalha entre 2 times com 4 integrantes, aumentando ainda mais a diversão. 


For the Greater Good...


      Freedom Wars é recomendável para quem curte o gênero ou para quem curte games com gráficos no estilo anime/mangá, caso o alto nível de dificuldade não seja um grande problema.
      Com ótimo visual, muita ação e carisma, este é um dos maiores concorrentes de Monster Hunter (dentro do gênero “RPG de caça”), e um dos melhores games de Ação e RPG para o PS Vita, assim como os excelentes Persona 4 Golden e Muramasa Rebirth. Sendo assim, não esqueça de juntar a galera para as divertidas partidas multiplayer, e aproveite para mandar os Abductors para o ferro-velho!


Prós:
  • a qualidade dos gráficos e o divertido design dos personagens (no estilo anime);
  • várias opções de customização;
  • os variados tipos de missões;
  • grande variedade de armamentos, com possiblidade de fazer upgrades;
  • textos em inglês com dublagens em japonês (ideal para fãs de animes);
  • os divertidos modos multiplayer (local e on-line);

Contras:
  • o alto nível de dificuldade pode irritar alguns jogadores;
  • o excesso de regras dentro das Panopticons;
  • a tela de toque é pouco utilizada;
  • os(as) Accessories não são muito espertos(as) durante as batalhas...


Nota: 8,7 - ótimo






ALGUMAS DICAS:
  • Antes de definir a missão, não esqueça de verificar seus itens e armamentos e escalar sua equipe;
  • Quando enfrentar 2 ou mais Abductors, mantenha o foco no mais perigoso, e só ataque os outros caso você se sinta encurralado. Quando derrotar o "pior", pode partir para o outro (mais fácil). Dependendo da missão, terá que deter soldados inimigos ou máquinas voadoras que podem aparecer para te atrapalhar;
  • Seu Accessory foi capturado? Não se desespere! Solicite uma missão de resgate em "Request Special Operations", e escolha a missão em "Special Operations". Durante a missão, concentre-se apenas no Abductor que está com o seu Accessory;
  • Na fase 7-5, procure chegar com os armamentos no nível 7 (ou superior), para seu personagem e para seus companheiros, equipando com itens para recarga de munições, os itens de primeiros socorros, e a Flash Grenade. Peça para seu Accessory dar cobertura para você. Para derrotar o Abductor desta fase (o 3º chefe da fase 7), destrua os três geradores do escudo no centro e depois destrua as caixas do Abductor que sustentam os chains (criaturas que se parecem com correntes), procurando destruir o máximo que puder. Quando o Abductor despertar os chains, use a Flash Grenade ou tente detê-los, pois eles atrapalham bastante, e depois volte a se concentrar em destruir as caixas para que os chains não sejam despertados novamente. Use o thorn contra o chão quando o Abductor começar a rodopiar, para não ser puxado para o ponto onde ele vai cair para te esmagar, e desvie das ondas de energia. E quando todas as caixas forem destruídas, é só abrir fogo contra a parte central do Abductor; 


sábado, 10 de janeiro de 2015

RETRO REVIEW: Os games da série Street Fighter no Super NES




GAMES: RETRO REVIEW

Publicado em: 10/01/2015
Atualizado em: 22/11/2016




     Este post abre a nova seção Retro Review, que relembra jogos clássicos. Os primeiros games a serem relembrados são os 4 games da série Street Fighter para o Super Nintendo, que foram os responsáveis pelas filas de jogadores nas locadoras. Bons tempos...





OS JOGOS DE STREET FIGHTER PARA SUPER NES
SNES  WiiU  3DS


     O Super Nintendo recebeu 4 jogos da série Street Fighter:  o clássico Street Fighter II, Street Fighter II Turbo (com a versão Champion Edition inclusa), Super Street Fighter II e Street Fighter Alpha 2. Se você é da época dos 16 bits, estes, com certeza, fizeram a sua infância (ou a adolescência). Todos estes já estão disponíveis na loja virtual americana da Nintendo para o WiiU (Virtual Console). 
     E para o Virtual Console do New Nintendo 3DS, já estão disponíveis as versões digitais de Street Fighter II Turbo, Super Street Fighter II e de Street Fighter Alpha 2.



1) STREET FIGHTER II: THE WORLD WARRIOR (1992):
SNES  WiiU

Fabricante: Capcom
Ano de lançamento: 1991 (arcade),1992 (SNES)
Mídia: cartucho 16 MB (SNES) ou mídia digital (WiiU)




     Fenômeno da geração dos 16 bits, Street Fighter II criou todo o conceito de jogo de luta seguido em suas continuações, upgrades (atualizações), e também nos jogos concorrentes.  O game foi sucesso absoluto de público e crítica. Com 8 lutadores carismáticos (como os famosos Ryu, o Ken, o Blanka e a Chun-li...)  à disposição do jogador e jogabilidade inovadora para a época, Street Fighter II foi um fenômeno cultural dos anos 90. 
     A versão para Super NES trouxe praticamente quase todo o conteúdo básico da versão arcade, com todos os personagens e seus respectivos cenários e finais (um pouco modificados nesta versão).  Este foi o primeiro jogo a introduzir o modo Versus, feito exclusivamente para disputas entre 2 jogadores, e responsável por deixarem as pessoas horas e horas na frente da TV.
     O jogo pecou um pouco apenas nas músicas e as vozes ficaram meio estranhas (comparando com a versão do Arcade), mas são detalhes insignificantes diante da diversão que o jogo proporciona. Apesar de não ser uma conversão perfeita, Street Fighter II: The World Warrior é um clássico eterno!



          PRÓS:

  • Gráficos e jogabilidade inovadores (para a época);
  • Personagens incônicos e carismáticos;
  • Quase todo o conteúdo do Arcade (que fez Street Fighter II virar um clássico) bem preservado nesta versão;

CONTRAS:

  • Trilha sonora mediana;
  • Ausência da tela de abertura do Arcade;
  • Qualidade das vozes;



Nota: 8,0 – ótimo*






DICA:

Habilitar a segunda cor dos personagens:

Quando aparecer o logo da CAPCOM, aperte rapidamente baixo, R, cima, L, Y e B
(+ X e A na versão japonesa). Na seleção, escolha o lutador com o botão START. Além de habilitar a segunda cor, o código também permite jogar partidas entre lutadores iguais (Ryu VS. Ryu, Ken VS. Ken...).



2) STREET FIGHTER II TURBO: HYPER FIGHTING (1993):
SNES WiiU 3DS

Fabricante: Capcom
Ano de lançamento: 1992 (arcade),1993 (SNES)
Mídia: cartucho 20 MB (SNES) ou mídia digital (WiiU e 3DS)




     Depois do sucesso de Street Fighter II: The World Warrior, a CAPCOM lançou a primeira atualização de seu clássico, a versão Champion Edition, na qual permitia jogar com os chefes (Balrog, Vega, Sagat e M.Bison) e realizar lutas entre 2 personagens iguais (Ryu VS Ryu, Chun-li VS Chun-li,...), e fez mais sucesso que a versão original. Logo depois, foi lançada a versão Turbo, que adicionava novos golpes para alguns lutadores e acelerou a velocidade do game.
     O Super NES recebeu logo de cara a versão Turbo, que já contém todos os ajustes  feitos na versão do Arcade, com os chefes liberados, as lutas entre 2 lutadores iguais, os golpes novos e as opções para escolher a velocidade do jogo. O game também oferece a versão Champion Edition como opção extra.
     O gráfico não mudou muito em relação a versão anterior, alterando apenas as cores dos cenários. O quesito que melhorou de verdade foi a qualidade das vozes, que ficaram mais parecidas com as do Arcade.  As músicas tiveram uma leve melhora, mas neste ponto perde para a versão do Mega Drive, que tinha uma trilha sonora muito mais fiel.
   Street Fighter II Turbo entrega ao jogador tudo o que os jogadores esperavam, especialmente pelos chefes jogáveis, e as falhas da versão anterior corrigidas. Para os fãs, é mais que obrigatório!



PRÓS:

  • Possibilidade de jogar com os chefes;
  • Jogabilidade, trilha sonora e qualidade das vozes melhoradas;
  • Possibilidade de escolher a versão Champion Edition;
  • As telas especiais dos finais jogando em níveis de dificuldade mais avançados;

CONTRAS:

  • Não tem o modo Group Battle, presente na versão para Mega Drive;
  • Ausência da tela de abertura do Arcade, também presente na versão do Mega Drive;



Nota: 8,5 – ótimo*


           

            DICAS:

  • Turbo 10 estrelas: Quando o logo da CAPCOM desaparecer (e antes da letra "TURBO" aparecer), usando o controle 2, aperte rapidamente baixo, R, cima, L, Y e B (+ X e A na versão japonesa).
  • Lutar sem golpes especiais: Depois da mensagem "Licensed by Nintendo" (ou a tela do copyright na versão japonesa), aperte rapidamente baixo, R, cima, L, Y e B (+ X e A na versão japonesa). Esta dica também pode ser feita no VS. Mode, digitando o mesmo código (no controle 2) na tela de seleção de fases.   



 3) SUPER STREET FIGHTER II: THE NEW CHALLENGERS (1994):
SNES WiiU 3DS

Fabricante: Capcom
Ano de lançamento: 1993 (arcade),1994 (SNES)
Mídia: cartucho 32 MB (SNES) ou mídia digital (WiiU e 3DS)







     Super Street Fighter II foi a quarta atualização do clássico da Capcom. Na verdade, está mais para um remake, pois desta vez houve muitas mudanças na estrutura do jogo, desde os cenários dos lutadores, trilha sonora, os finais e até mesmo as vozes dos lutadores, que agora são diferentes para cada um, com as pronúncias dos golpes mais claras e compreensíveis (acabando com a brincadeira daqueles que trocavam o Sonic Boom por "Alex full" e o Tiger Uppercut por "Tiger Robocop"). Apenas o padrão dos gráficos foi mantido. E como diz o próprio subtítulo, trouxe novos lutadores para o elenco: Cammy, T. Hawk, Fei Long e Dee Jay.
     A versão para Super NES continuou com o ótimo trabalho de conversão, trazendo todos os novos elementos da versão Arcade, com destaque para a qualidade das músicas, que ficaram quase idênticas. O game trouxe também uma grande variedade de modos de jogo, como o Group Battle e o novo Tournament, modo de torneio para 8 jogadores.
     Os gráficos seguem com o mesmo padrão dos jogos anteriores, mas desta vez a Capcom caprichou na trilha sonora, que ficou quase idêntica ao do Arcade, e conta com a presença da memorável tela de abertura. Desta vez, diferente do caso do game anterior, a versão para o Super NES não deu chance para a versão do rival Mega Drive, sendo superior em quase todos os aspectos.  
     Com lutadores novos, grande variedade de modos e trilha sonora impecável, Super Street fighter II foi a melhor adaptação de um game da série Street Fighter para o Super NES. Imperdível!

           PRÓS:
  • Trilha Sonora quase idêntica ao do Arcade;
  • Vários modos de jogo, incluindo o Group Battle;
  • Os novos lutadores;
  • A tela de abertura;
  • A boa jogabilidade;
  • Vozes diferentes para cada lutador;
        
          CONTRAS:

  • Não é possível escolher o modo Super Turbo;
Nota: 9,0 – excelente*




 


DICA:
Personagens repetidos no modo Group Battle:
Aperte repetidamente os botões L e R no controle 2 até escutar a risada do Vega;


4) STREET FIGHTER ALPHA 2 (1996):
SNES WiiU 3DS

Fabricante: Capcom
Ano de lançamento: 1996 (arcade e SNES)
Mídia: cartucho 32 MB com chip SDD-1 (SNES) ou mídia digital (WiiU e 3DS)








     Depois de 5 atualizações de Street Fighter II (terminou com a versão Super Turbo, de 1994), a Capcom resolveu investir em novos games para a série, começando por Street Fighter Alpha (de 1995), um prequel de Street Fighter II. O sucesso do novo game gerou a sua continuação: Street Fighter Alpha 2 (Street Fighter Zero 2 no Japão).
     Street Fighter Alpha 2 chegou para o Super NES em 1996, 2 anos depois de muita espera por um novo game de Street Fighter para o 16 bits da Nintendo. Desta vez não se trata de um upgrade (atualização) de Street Fighter II, e sim de um jogo totalmente novo. A conversão do game foi competente, mas ainda longe de ser uma conversão perfeita.
     O destaque desta versão fica para os gráficos, que teve o auxílio do chip SDD-1 (o mesmo usado no RPG Star Ocean, da Square), e o visual dos personagens ficaram bem no estilo anime, com fortes influências dos animes Street Fighter II Animated Movie e o popular Street Fighter II V. As fases também foram muito bem representadas nesta versão para Super NES. Outro destaque fica para a tela de abertura, idêntica ao das versões do Arcade e do Sega Saturn, sendo muito melhor que a abertura da versão do Playstation (que era apenas um vídeo de baixa qualidade).
     Já a trilha sonora e a qualidade das vozes ficaram bem inferiores em comparação com as versões do Arcade e do Playstation (a versão para Sega Saturn também teve problemas com a qualidade das vozes...), e foram os pontos onde o jogo deixou a desejar.
   O elenco foi reformulado, com alguns lutadores remanescentes de Street Fighter II, alguns que voltaram do primeiro Street Fighter (como o Adon e o Birdie), outros que vieram da série Final Fight (como o Guy e o Rolento), e alguns novatos, como o Charlie, o Dan e a colegial Sakura. Além desses, outra presença notável neste jogo é a do poderoso Akuma, o preferido dos apelões.
   O esquema de jogo é repleto de técnicas novas, pois além dos golpes especiais, os lutadores podem usar os devastadores Super Combos (com até 3 níveis de poder), o novo Custom Combo (que permite criar Super Combos próprios)  e os Alpha Counters (técnica de contra-ataque). A versão para Super NES também tem as telas de explosões dos Super Combos, incluindo a tela especial do poderoso Shun Goku Satsu (Raging demon) do Akuma (conhecido por muitos como “O especial do apaga luz”).
    Outra novidade é o fato de cada personagem ter seu próprio sub-chefe e chefe final no modo Arcade. Por exemplo: jogando com o Ryu, ele enfrenta a Sakura como sub-chefe e o Akuma como chefe, e jogando com a Chun-li, o sub-chefe é o Gen e o chefe final é o vilão M.Bison.
    O que muitos podem estranhar é com os carregamentos entre as lutas (num jogo gravado em cartucho...), e a velocidade, que não é muito estável dependendo da fase onde as lutas estão rolando.
   Mesmo não sendo uma conversão perfeita, no geral, o Super NES usou todo o seu potencial e conseguiu fazer um bom trabalho com Street Fighter Alpha 2, um game que era considerado impossível de ser convertido para o console. Talvez se não fosse pela fraca trilha sonora e pelos carregamentos, este game estaria à altura do Super Street Fighter II no Super NES. Ainda assim, é um dos melhores games de luta do console.


           PRÓS:
  • A qualidade dos gráficos, com visual dos personagens no estilo anime;
  • A boa jogabilidade;
  • Muitos personagens novos;
  • Sistema de jogo inovador, com direito aos devastadores Super Combos e Custom Combos (e suas famosas telas de explosão!);
  • A tela de abertura idêntica ao do Arcade e do Sega Saturn;
  • Cada personagem tem seu próprio chefe e sub-chefe;

CONTRAS:
  • Qualidade das músicas e das vozes muito inferiores em comparação com as versões do Arcade e do Playstation;
  • A velocidade do jogo não é muito estável, principalmente em fases com muitos detalhes;
  • Os carregamentos entre as lutas;
  • Ausência dos personagens secretos, como o Evil Ryu e as versões Champion Edition de Zangief e Dhalsim;

Nota: 8,5 – ótimo*
 




DICAS:
  • Jogar com a Chun-li com o traje de Street Fighter II: na tela de seleção de lutadores, coloque o cursor sobre a Chun-li e escolha a lutadora (aperte qualquer botão de soco ou chute) com o botão START pressionado;
  • Selecionar a fase de Street Fighter II Animated Movie: no modo Versus, quando for escolher a fase para a luta, coloque o cursor sobre Sagat e escolha a fase (aperte qualquer botão de soco ou chute) com o botão START pressionado;
  • Lutar contra o sub-chefe: no modo Arcade, finalize 5 vezes o computador com Super Combo ou Custom Combo, sem perder nenhum round;
  • Lutar contra Shin Akuma: no modo Arcade, escolha seu lutador com botão de soco (controle 1) ou chute (controle 2), finalize 3 vezes com PERFECT e chegue até a última luta sem perder nenhum round. Quando aparecer a mensagem “Here Comes a New Challenger”, o Shin Akuma (uma versão "turbinada" do lutador Akuma) aparecerá para te desafiar e ... Boa Sorte! Você vai precisar!
  • Jogar com Shin Akuma (Action Replay): ligue o Super Nintendo com o Action Replay (um acessório do tipo Game Shark), e digite o código 7E1C2714 (para o Player 1) ou  7E1C4F14 (Player 2). OBS: Esta dica não funciona nas versões digitais para o WiiU e New Nintendo 3DS.
  •  
     Se você tem o Wii U, os 4 jogos já estão disponíveis na e-shop na Nintendo. Se você tiver conta na e-shop americana, corra para fazer o download (se for possível, baixe os 4!), e depois é só reunir os amigos e passar horas e horas na frente da telinha tirando aquelas partidas VS. E depois baixe as versões para o New Nintendo 3DS para poder se divertir enquanto estiver viajando.

*- OBS: as notas das avaliações dos jogos da seção retrô levam em consideração as limitações técnicas do console;